Théâtre de l’Entrouvert
França

Traversées
MUSEU DA MARIONETA
12, 13 e 14 de Maio às 21h e 23h
Quinta, Sexta e Sábado



Concepção, encenação, cenografia e interpretação: Elise Vigneron Direcção técnica, desenho de luz e som: Eric Dubos Colaboração: Aurélie Morin Dramaturgia: Stephanie Farison Construção: Elise Vigneron, Gérard Vigneron Assistente: Hélène Barreau Vídeo: Eduardo Gomes de Abreu Figurinos: Nadine Galifi Animação: Emmanuelle Lévy Produção: Médis Création Co-produção: Cie Le Théâtre de Nuit Apoios: Département de la Drôme, Conseil Général de Vaucluse, Labellisation Pôle Culturel du Sud Luberon, Institut International de la Marionnette, La Gare à Coulisses, Le Vélo Théâtre, La Chartreuse de Villeneuve Lez Avignon Agradecimentos: Loane Dao, Antoine Lenoir, Mathieu Vigneron, Mathieu Vincent Técnica: Mista Público-alvo: M/14 Duração: 60 minutos Idioma: Sem palavras Lotação limitada: 35 pessoas



Uma deambulação nocturna guiada à ‘luz das velas’ num ambiente intimista, uma instalação-espectáculo que nos vai levar ao outro lado do espelho, por trilhos visuais de extrema beleza e momentos especiais de partilha. Uma viagem única que preencherá todos os nossos sentidos…







“Traversées” é um percurso visual criado a partir de um pensamento em imagens, fragmentos e extractos de “Seuils” de Patrick Kermann. Um teatro sem palavras que encena o texto na sua plasticidade: é escrito, moldado, iluminado, raspado, sobreposto…

Num passeio nocturno, uma figura em busca da sua identidade segue o rasto da sua imagem. Claro-escuro: as portas abrem-se, sete umbrais, sete molduras, sete palcos de luz, onde surgem sucessivamente cenas pertencentes a um território intermédio entre dois mundos. Uma passagem estreita entre o interior e o exterior, o ser e o parecer, o visível e o invisível, a presença e a ausência, a vida e a morte…






Nestes lugares de aparição emergem marionetas, formas, sombras, projecções de imagens, jogos de reflexos, uma escrita em pergaminho que confunde a nossa visão. O ar, a terra, o fogo, a água e materiais orgânicos participam numa dimensão ritual, a densidade e fluidez entram em ressonância com as sensações interiores e a memória colectiva dos espectadores - viajantes.






No coração desta viagem abre-se um espaço comum de intimidade. Em cada portal, seres individuais reúnem-se para experienciar algo que não tem nome, o instante frágil da presença no mundo e em si próprios.






BIO
A companhia Théâtre de l’Entrouvert foi criada em 2008 por Elise Vigneron, diplomada pela ESNAM - École Supérieure des Arts de la Marionnette, em Charleville-Mézières.
No cruzamento das artes plásticas, do teatro e do movimento, a companhia utiliza instalações, marionetas, sombras e imagens que são tratadas com o mesmo peso do texto, do som e da luz.
Neste teatro de intimidade, o lugar do espectador, a sua implicação, a sua recepção e a sua relação com o espaço cénico estão no coração da pesquisa.
O Théâtre de l’Entrouvert desenvolve um projecto artístico que confunde as referências, propõe formas insólitas e investe nos espaços para levar o público a “viver uma experiência” sensível e íntima.






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