Projecto Embrião | Pequenas Formas
Portugal

CAMa - CENTRO DE ARTES DA MARIONETA
1 e 2 de Junho às 21h30 e 23h
Quarta e Quinta

Público-alvo: M/12 Duração: 60 min. Lotação Limitada

Três jovens criadores frequentaram o Workshop de Teatro de Objectos de Agnès Limbos em Setembro de 2010, no âmbito do Projecto Funicular, workshops intensivos dirigidos a profissionais, que contou com um grupo bastante interessante de várias nacionalidades. No contexto do Projecto Embrião, apoio à criação, que A Tarumba pretende continuar a desenvolver em próximas edições, estreiam agora três pequenas formas no FIMFA Lx11.




Luís Hipólito
Portugal

Oh! Please!



Criação e interpretação: Luís Hipólito Co-produção: FIMFA LX - no âmbito do Projecto Embrião [apoio à criação] Técnica: Teatro de objectos



Oh! Please!

É um shortcut, uma variação pessoal e transmissível, un certain regard transversal, sobre: como é diferente e igual o amor em Portugal!

“…o amor simplicidade, o amor delicadeza…ai, como sabe amar, a gente portuguesa
(A Ceia dos Cardeais – Júlio Dantas)







Oh! Please do not touch me.

O nosso amor é verde e das cores do arco-íris e às vezes ciúme também, pois então!

Oh! Please do not touch…

Tu andas tão diferente, tão indiferente, tão em diferido. Às vezes dá-me ganas de fazer dessa tua cara de porcelana, “made in Taiwan”, um monte de cacos.

Oh! Please do not…

Eu sou Multiplex, tu és Simplex. O amor tem dias. Por vezes coloridos a “roxo-tabefe”, vigiados por paus-de-cabeleira, ou condimentados com Futebol, Fado e Fátima.

O amor é assim, desde a idade da pedra lascada até à lua. Manipulador, manipulável.

Mão na mão; mão naquilo; aquilo na mão; aquilo naquilo; aquilo atrás daquilo.

Oh! Please do…

Se sou existencialista piroso? Sim! Se todos os caminhos vão dar a ROMA? Verdade. E se ROMA ao contrário dá AMOR? Certo! Este é só um caminho. Um dos caminhos. Uma forma de caminhar.

Where do you want to go today?
Today I want to go tomorrow.
(Adília Lopes dixit)

E que atire a primeira pedra quem nunca conjugou o verbo AMAR. Nem que tenha sido apenas num exercício académico; num só tempo verbal; na primeira pessoa do singular ou numa variação impronunciável.

Oh! Please…

Oh!...



Bio
Luís Hipólito, Jornalista e Actor in progress (nascido a 11 de Julho, nesta Lisboa que eu amo).
Em 1995 licenciou-se em Engenharia Agronómica, na especialidade de estudos tropicais e subtropicais. Trabalha para televisão, como jornalista, há 12 anos, e faz teatro em “work in progress”, desde que tem memória. As paixões não se explicam! Trabalhou no cinema para Manuel de Oliveira com Catherine Deneuve, uma experiência de vida e para a vida. No teatro, com Lúcia Sigalho, à procura dos limites em “Sensurround”, da realidade dos outros em “Realidade Real”, e de tudo e nada em “Procura-se”. Fez locução, traduções e legendagem. Escreveu para o cartaz do Expresso, sobre teatro e dança, e assinou crónicas para as revistas Cosmopolitan e Gingko. Gosta de desafios e, mesmo sabendo que o óptimo é inimigo do bom, não deixa de tentar. “I haven’t been everywhere but it’s on my list” de Susan Sontag é a etiqueta que melhor explica o seu DNA.
Em 2010, a convite da Tarumba – Teatro de Marionetas, participa no Workshop “O Actor face ao objecto”, dirigido por Agnès Limbos e, desde então, mantém colaboração regular com a Companhia.





Joaquim René
Portugal

Un hombre al borde de un ataque de nervios



Criação e interpretação: Joaquim René Agradecimentos: Mónica Moreira, Zé Rui Co-produção: FIMFA LX - no âmbito do Projecto Embrião [apoio à criação] Técnica: Teatro de objectos




Tomate
Mucha Pasión
Pepino
Teléfono
Pimiento
Mambo
Una puntita de ajo
Zapatos
Cebolla
Un terrorista
Sal
Lágrimas
Pan duro
Y valium

Mezclamos todo y tenemos la historia de un hombre apasionado al borde de un ataque de nervios. Cualquier similitud entre la ficción y... la ficción, no es pura coincidencia.



Bio
Joaquim René frequentou, em 2010, o Workshop “O Actor face ao objecto” dirigido por Agnès Limbos. Foi assistente de encenação das peças “The Blue Room”, “Via Dolorosa”, “My Zinc Bed”, “Fausto Morreu”, “Shopping and Fucking”, “um Estado permanente” e “Terroristas” (encenações de Carlos Afonso Pereira). Criou a video/performance “Ele, uma imagem, uma música, um vídeo” (2002) e com Carlos Afonso Pereira, os vídeos para as peças “The Blue Room”, “Fausto Morreu” e “um Estado permanente”. É, desde 2006, Director de Produção do Teatro Maria Matos. Frequentou o curso “Financement et Economie de la Culture” (2010), em Paris, organizado pela Maison des Cultures du Monde e pela Université Paris-Dauphine e o primeiro curso de Gestão e Produção em Dança (Forum Dança, 1999).





Ana Gabriel
Portugal

Ego ísmo



Criação e interpretação: Ana Gabriel Mendes | Co-produção: FIMFA LX - no âmbito do Projecto Embrião [apoio à criação] Técnica: Teatro de objectos




Ego ísmo
ou a desvairada paixão por nós próprios

Definimo-lo como um amor exclusivo à pessoa e aos seus interesses próprios. Como uma característica intimamente ligada à condição humana, perigosa como vício moral, mas indispensável à evolução da espécie.
Sentimento que acompanhou e acompanha a Humanidade ao longo da sua história em descobertas, invenções e conquistas. Sentimento que nos move individualmente em direcção a qualquer Futuro.
Todos juntos, desprezando o egoísmo alheio, foi este o Presente que nos demos e é este o ponto em que nos encontramos...




Bio
Ana Gabriel nasce em 1984, em Lisboa, inicia a sua formação em 1998, com o Curso de Teatro, pela Escola Profissional de Música e Artes de Almada e estreia-se como interprete em 2003.
A busca por uma arte multidisciplinar, levam-na a procurar formação regular em diferentes vertentes e linguagens como o Teatro de Rua, o Teatro do Gesto, a Dança, a Performance e a Cenografia, desde 2001. O Teatro de Marionetas e Formas Animadas tem pautado gradualmente o seu percurso desde 2007 e dá agora os primeiros passos na área da criação.



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