Jéranium & Man’hu
França

Le Chronophone:

concert mécanique à contretemps

TEATRO MARIA MATOS
17 e 18 de Maio às 21h30
Terça e Quarta



Concepção, construção e músicos-manipuladores: Jéranium e Man’hu Técnica: Objectos e música Público-alvo: M/8 Duração: 60 minutos Idioma: Sem palavras



Um espectáculo-instalação-concerto aleatório criado por verdadeiros respigadores e coleccionadores de sons…

Uma orquestra de máquinas, algumas delas accionadas por motores, entoa uma sinfonia com uma partitura completamente aleatória e sempre nova. O sorteio que precede cada concerto, compõe uma música “não voluntária”, inédita, que determina o conjunto de dados necessários para a criação musical, até à intervenção, instrumental ou não, de dois músicos-mecânicos. Deixe-se surpreender pelo imprevisto de um concerto determinado pelas “leis do acaso”…







Depois da poesia sonora de Pendule, apresentado no FIMFA Lx9, Jéranium & Man’hu regressam ao Teatro Maria Matos com uma série de máquinas sonoras.







O dispositivo
Uma série de máquinas sonoras amplificadas, dispostas em semicírculo.
No centro, um conjunto de instrumentos, mais ou menos convencionais, permitem que dois músicos acompanhem as máquinas.
Ao fundo, um grande relógio activa as máquinas e fornece-lhes indicações para o seu funcionamento.


Um concerto “ao acaso”
O que aqui se vai tocar não foi decidido anteriormente: a ordem e duração da performance das máquinas, a sua activação e o seu acompanhamento instrumental seguem parâmetros definidos pelo acaso no início de cada concerto.
Este processo, reforçado pela interpretação aleatória de certas máquinas, resulta num ambiente sonoro imprevisível, embora predeterminado.
O Chronophone, como consequência, dá-nos a escutar uma música surpreendente, inédita e viva, reescrita de cada vez pela aleatoriedade do acaso.






BIO
A pesquisa de Jéranium & Man’hu baseia-se na observação, recuperação e modificação de objectos, com um interesse especial pelo som, por todas as sonoridades, da música mais controlada ao ruído mais caótico, que passa também pelo murmúrio acidental.
Jéranium, músico, compositor, construtor, “musico-mecânico”, inventa máquinas a partir de materiais reciclados. Apaixonado pela música mecânica, reparte as suas actividades entre diversos projectos musicais, principalmente dentro do grupo de improvisação Silent Block. É o criador da orquestra Léon Napakatbra e, paralelamente, concebe diversas exposições com maquinaria diversa e concebe com Frédéric Le Junter uma série de dez máquinas eróticas.
Man’hu, artista plástica, cenógrafa e construtora, integrou a equipa de Métalu A Chahuter e trabalhou no projecto Léon Napakatbra. Concebeu festas e exposições de Métalu, decorou diversas manifestações. Colabora com Delphine Sekulak e Marie Bouchacourt e juntas criaram o colectivo de cenografia Hirsute, em 2002. Um ano mais tarde integra o grupo de construtores do submarino-laboratório El Axolot que teve a sua estreia em Lille 2004, Capital Europeia da Cultura. Tem diversos projectos comuns com Jéranium e concebem igualmente várias exposições: “Le son des choses”, máquinas sonoras de manivela (Jéranium) e “Les sabliers”, dispositivo contemplativo (Man’hu).

Sem comentários: