Cie des Chemins de Terre
Bélgica

Richard, le Polichineur d’Écritoire
MUSEU DA MARIONETA - Claustro
26 e 27 de Maio às 22h15
Quinta e Sexta



Actor-manipulador: Stéphane Georis Encenação: Francy Bégasse Dramaturgia: Stéphane Georis e Francy Bégasse Técnico: Christian-Marc Chandelle Fotografias: Marianne Grimont Técnica: Teatro de objectos Público-Alvo: M/8 Duração: 70 minutos Idioma: Espanhol, francês e português



“Se te deleitas em contemplar os teus feitos odiosos, põe os olhos neste exemplo da tua carnificina”.

William Shakespeare “Ricardo III” - Lady Anne, I acto, cena 2


“Richard, Le Polichineur d’Écritoire” é um professor de literatura, que nos oferece um curso com marionetas - objectos - vegetais. Um espectáculo muito peculiar, cheio de humor, com objectos, carne e todo o tipo de materiais inimagináveis.










Descobrimos, no espaço de uma hora, três peças de William Shakespeare: “Ricardo III”, “Romeu e Julieta” e “Hamlet”. “Hamlet” é interpretado com papéis, “Romeu e Julieta” com tecidos, “Ricardo III” com carne de porco… Impertinente, louco e irreverente. Esta ‘aula’ leccionada com um humor magistral está assinada por Stéphane Georis, o homem da máscara de carne, uma personagem peculiar que quer salvar o mundo com salsichas cocktail. Richard, coração de cartão e as suas ‘polichinarias’ shakesperianas.

O “Polichineur d’Écritoire” coloca três questões essenciais em três actos:
-“Hamlet”: Quão bom é viver? Ser ou não Ser?
-“Romeu e Julieta”: Quão bom é amar?
-“Ricardo III”: Quão bom é o poder?

O professor Richard responde a estas questões com a sua cafeteira cúmplice: “A vida não vale nada, mas nada vale mais do que a vida”… mas também afirma: “Será que podemos parar por um momento de matar toda a gente, por favor!”.

O campo de eleição de Stéphane Georis é a rua. Não rejeita de forma alguma as salas aquecidas, mas o que gosta mais é de actuar nas calçadas… especialista em teatro, dança e técnicas de circo, explora também o conceito da máscara, até ao ponto de neste espectáculo, colocar um bife de carne crua na cara. E qual o motivo? Stéphane decidiu ir ao supermercado à procura de material adequado para criar o seu Shakespeare ‘especial’ e, após as leituras de “Ricardo III”, percebeu de que a história era uma grande carnificina… mas não se assustem, o espectáculo é para ver e saborear em família.


“Uma noite delirante com o Polichineur d’Écritoire… numa hora deu vida a Hamlet, Romeu e Julieta, Ricardo III, visita Shakespeare num delírio absoluto com marionetas-objectos. O público ri-se a bandeiras despregadas a cada número louco do actor… Um grande momento de humor, entre o circo e o teatro de rua”.

Le Télégrame


“O Professor belga, desajeitado, distraído e hesitante encantou o público num delírio de subterfúgios e de efeitos especiais. O Polichineur, à semelhança de Robert Mitchum, que esconde um revólver numa bíblia, retira as suas personagens e adereços dos livros do autor inglês.
Salsichas cocktail, mostarda, filetes de peixe, éclairs, porco assado, bifes, facas, jornais… que passam pela “picadora da criação”, são a base das marionetas-objectos… Todos os ingredientes foram reunidos para a realização desta aula, um excelente espectáculo, engenhoso, cheio de surpresas e delirante...”.

Ouest France







BIO
A Cie des Chemins de Terre foi criada em 1988, por Stéphane Georis e Geneviève Cabodi, com um objectivo muito simples na época, fazer teatro de rua. Já montaram mais de quinze espectáculos, deambulatórios ou fixos, com grande sucesso. O “Polichinuer de Tiroirs”, que foi apresentado no FIMFA Lx4, é um dos melhores exemplos, criado em co-produção com o Festival des Arts Forains de Namur, que já foi apresentado mais de quatrocentas vezes em dezoito países.
Para além de trabalhar com marionetas, Stéphane Georis também é malabarista, acrobata, clown e sabe andar com andas. No seio da sua companhia ele confecciona peças marionetísticas a partir de objectos e vegetais.


“Quando morrer vou doar o meu corpo aos talhos para investigação…”.

Stéphane Georis






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