Madalena Victorino
Portugal

Chão
MUSEU DA MARIONETA
28 de Maio às 21h30 e 23h
Sábado


Coreografia: Madalena Victorino Co-criação e interpretação: Miguel Fragata e Susana Gaspar Figurinos, objectos e aconselhamento artístico: Ainhoa Vidal Direcção técnica e desenho de luz: Rui Alves Sonoplastia: Tiago Matos Apoio vocal: Isabel Campelo Produção executiva: Teresa Miguel Produção: Arte Total Difusão: Andrea Sozzi, SUMO - Associação de Difusão Cultural Agradecimentos: Deolinda Fernandes, Prazeres Rovisco, Saguenail Técnica: Objectos e dança Público-alvo: M/6 Duração: 45 minutos Idioma: Sem Palavras



Um dueto para uma cidade que não está lá…

Debaixo de um céu virtual, um homem e uma mulher sentamse à mesa e envolvemse com a ideia de uma cidade antiga. Usam um estrado como assento e ouvem casas inteligentes a transpirar memórias. Correm por soalhos em espinha, esbarram em espelhos de chaminé que iluminam as noites e descem por colunas salomónicas até aos frutos de Deus.









Vestem a pele dos santos e riem como as gárgulas. Descem mais e encontram a perda da inocência, a escravatura, a cidade como lugar de poder. Esta curta peça faznos pensar nos registos antigos que pertencem à cultura católica e que guardam em casinhas de cartão e vidro, acontecimentos como se fossem mistérios. Esta cidade invisível transformase assim num gabinete de maravilhas que os intérpretes desta dança, transportam nas bandejas dos seus corpos.

Madalena Victorino volta a misturar objectos e dança, numa mestria exemplar.







BIO
Madalena Victorino estudou dança contemporânea na London School of Contemporary Dance e obteve o grau de professora de Dança na Universidade de Londres, Goldsmith’s College / Laban Centre for Movement and Dance. Trabalha como coreógrafa e professora nas áreas da composição, da pedagogia da dança, das artes na comunidade e na educação, assim como as relações entre o teatro e a dança.
Tem coreografado extensivamente para lugares não convencionais, como fábricas, parques de estacionamento, museus ou florestas. Cria múltiplas peças coreográficas que frequentemente envolvem pessoas com idades e experiências de vida muito diferentes e intérpretes profissionais. Tem ganho vários prémios com os seus projectos.
Entre 1996 e 2008 foi assessora para a área da Pedagogia e Animação na Fundação Centro Cultural de Belém. Entre 2000 e 2004, em conjunto com Giacomo Scalisi, foi co-directora do Projecto Europeu de Artes do Espectáculo para um público jovem, Percursos.
Como principais trabalhos coreográficos destacam-se “Projecto Tojeira” (1989), “Torrefacção” (1990), “A Festa” (1993), “Dias Felizes” de Samuel Beckett (2001), “Lembranças” (2006), “A linha da Viagem” e “Caruma” (2007), considerado pela imprensa o melhor espectáculo de dança do ano. A sua criação “Contra-Bando” (2009) foi realizada em cinco municípios do Vale do Minho, para a companhia de teatro As Comédias do Minho. O seu espectáculo “Vale”, produzido pela Artemrede, valeu-lhe o Prémio Autores 2010 para a Melhor Coreografia.



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